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O melhor do entretenimento artísitico já criado pelo ser humano em: livros, filmes, músicas e séries.
O melhor do entretenimento artísitico já criado pelo ser humano em: livros, filmes, músicas e séries.
Para começarmos nossa jornada no mundo dos clássicos, vamos iniciar com o mais antigo e um dos mais importantes.
Sobre o livro:
“Canta-me, ó musa…” Assim se inicia (se não o maior) um dos maiores clássicos da literatura unversal. Um poema épico divido em 24 cantos, que se desenrola à partir da ira de Aquiles contra o chefe do exército grego, Agamenon, no décimo ano ao cerco da cidade de Tróia. A partir dessa ira diversos conflitos vão se desenrolar entre os envolvidos na guerra: tanto entre os humanos, como entre os deuses.
Tudo começa quando uma maldição cai sobre o exército grego, dizimando vários de seus soldados. Essa maldição foi lançada pelo deus Apolo, pois a filha de um dos seus sarcedotes, chamada Criseida, havia sido raptada e escravizada durante uma das expedições militares dos gregos. O pai de Criseida, o sarcedote Crises, apela aos gregos para que deixem-no reaver sua filha, porém os gregos negam. Diante da negativa ela apela ao seu deus Apolo para que os gregos sejam amaldiçoados.
Diante desse cenário catastrófico, o chefe dos gregos, Agamenon, pede ajuda ao adivinho Calcas que adivinhe qual a causa de tanta destruição do exército, então Calcas revela a ira de Apolo e que a solução seria restituir a filha do sarcedote Crises. Agamenon convoca então os chefes de seu exército para deliberar sobre a devolução de Criseida, porém ele estava movido pele luxúria em relação a ela e por isso não queria restituí-la.
Um dos chefes do exército grego é Aquiles, que vota a favor de restituir a escravizada. Isso desperta a fúria de Agamenon, que disse que só liberaria ela, se então Aquiles lhe desse a sua escrava Briseida. Essa proposta enfurece Aquiles, mas ele aceita em virtude de querer por fim ao sofrimento dos gregos, porém ele desiste de acompanhar os gregos na guerra e vai se abster da luta junto com seus comandados ficando parado no acampamento.
Aquiles é filho da ninfa marinha Tétis e de Peleu, rei da Ftia. Ele se sentindo alvitado solicita auxílio a sua mãe, que possuia influencia com Zeus, deus supremo do Olimpo; para que Agamenon seja prejudicado na guerra. A ninfa vendo o desgosto do filho vai até o Olimpo tentar convecer Zeus a vingar o filho auxiliando os troianos, porém Hera- deusa esposa de Zeus- está a favor dos gregos e tenta fazê-lo pender a guerra para eles.
Diante desse imbroglio, Zeus tem muita estima pelos troianos e quer ajudar Tétis, porém ele já havia prometido a vitória aos gregos. Essa situação faz com que a guerra se desenrole de maneira cada vez mais complexa, ora pendendo para um lado, ora para o outro. Para dificultar a situação muitos deuses começam interferir. Pelo lado troiano temos, por exemplo, Afrodite e Apolo, já pelos gregos temos Hera e Atena.
Cabe lembrar, o porquê desse conflito: tudo começou quando o principe troiano Alexandre Páris e a belíssima princesa grega Helena, esposa de Menelau (irmão de Agamenon), se apaixonam. Ele a rapta a leva a Tróia. Príamo, rei de Tróia e pai de Páris, vendo a paixão dos dois se recusa a devolvê-la ao esposo. Diante disso, Agamenon reúne os chefes das diversas tribos gregas a fim de atacar Tróia para restituir Helena e acabar com a desonra do irmão.
E assim se começa essa guerra lendária que até hoje é lembrada na nossa cultura ocidental. Ao longo do livro outra miríade de personagens importantes vão surgindo como do lado grego:
Já pelo lado troiano há também:
Por que ler Ilíada?
Aquiles é um dos mais valorosos comandantes do exército grego, porém a narrativa desse incrível épico vai para muito além desse personagem. Recheada de outros componentes interessantes, a narrativa extrapola a temática da guerra, para uma temática também sobre arquétipos humanos de mais alto valor. Além do conflito meramente bélico, há os conflitos existentes entre as grandes virtudes de seus personagens, como também seus grandes vícios.
Percebe-se que não é um enredo de um número limitado de um ou dois protagonistas, mas de vários. E uma das coisas mais encatadoras é que mesmo numa guerra, fica difícil escolher um lado, pois não se trata de uma luta do bem contra o mal, nem de quem tem razão nesse combate: trata-se de conflitos mais profundos, como por exemplo, a guerra se iniciar devido ao rapto de Helena (casada até então com Menelau) e a paixão adúltera entre ela e Alexandre Páris, seu raptor. Daí se dá um conflito entre a honra ferida de Menelau, que o motiva para a guerra, e o amor de Alexandre pela Helena, que o motiva a continuar a guerra e não entregar sua amada. Ou seja, é um conflito entre as virtudes da honra versus o amor, ou então de dois vícios, ira versus luxúria.
Sobre o autor:
Difícil descrever sobre Homero, pois pouco se sabe sobre a vida dele, ou se realmente ele existiu (veja Questão Homérica). Alguns são do pensamento de que as obras atribuídas a ele, sejam na verdade resultado de décadas de transmissão oral e que ele seria apenas um mito.
Porém “oficialmente”, crê-se que Homero tenha sido um poeta de por volta 800 anos a.c. Sua outra grande obra foi: Odisseia.
Link do livro Iliada: https://amzn.to/3M7SNLF
Adaptações:
–Filme:
Troia (Troy)- 2004- Disponível em- Prime Video e HBO Max
Série:
Troia: A queda de uma cidade -2018- Dispinível em- Netflix
[…] história da Odisseia se passa dez anos após a guerra de Tróia, narrada na Ilíada. Trata-se da tentativa do herói Odisseu de voltar para casa, pois, ao fim da guerra, ao embarcar […]